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O impacto da pandemia do coronavírus no mercado imobiliário brasileiro

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imobiliario

Em tempos de pandemia, ficar em casa é prezar pela saúde pública. Com o surgimento da Covid-19, uma grande parcela de brasileiros precisou adaptar sua rotina, passando a usar cada vez mais os ambientes internos, em especial para trabalho, com a presença de toda a família.

O mercado imobiliário também teve de se reinventar, voltando sua atenção a soluções ajustadas a essa nova realidade. Voltam a despontar nos catálogos, por exemplo, os imóveis em regiões mais afastadas, como as casas de campo, distantes da vida conturbada da grande cidade.

Mesmo neste cenário, em julho deste ano o resultado das vendas de imóveis superou em 21% os números do ano passado, neste mesmo período. Quem atesta o aumento é a Secovi (SP), o maior sindicato do setor imobiliário de toda a América Latina.

Sobre a redução da taxa Selic

É preciso considerar, ao analisar o desempenho do mercado de imóveis no pós-pandemia, a influência da taxa básica de juros para o oferecimento de crédito ao consumidor.

Quando a taxa de juros aumenta, os bancos preferem emprestar aos órgãos governamentais, já que dessa maneira sua margem de lucro é maior. Mas quando a taxa cai, veem-se obrigados a emprestar aos consumidores.

Dessa forma, o crédito oferecido ao consumidor é mais “barato”, já que os bancos dispõem de menos capital em caixa. Hoje, a taxa Selic está em 2%, valor calculado pelo Comitê de Política Monetária e pelo Banco Central.

Esta é a maior queda de todos os tempos, resultado de uma sucessão de cortes, que tende a permanecer pelos próximos meses, fator que favorece tanto o setor imobiliário quanto seu consumidor.

Outras informações como essa, além de uma variedade de imóveis à venda ou para locação, você encontra no Portal EI Imóvel.

Sobre a alta nas intenções de compra

Outra mudança impulsionada pelo cenário de pandemia é o aumento nas intenções de compra, como aponta a pesquisa da FipeZap, empresa responsável pela análise das tendências do mercado de imóveis.

No 2º trimestre deste ano, o número atingiu seu maior patamar desde 2014. Entre os quase 3 mil entrevistados, 43% declarou intenção de adquirir um imóvel nos próximos três meses, contra 36% do trimestre anterior.

Destes, a grande maioria (88%) informou que utilizaria o imóvel para moradia própria, fator que pode estar relacionado às relações durante a pandemia e à necessidade de maior conforto para se trabalhar de casa, por exemplo.

Além disso, entre as principais explicações para o aumento, destacam-se as reduções de taxas (Selic), a expectativa da redução de valores, ao aumento dos lançamentos e à recuperação do imóvel como oportunidade de investimento seguro, dada sua estabilidade no decorrer dos anos.

Sobre a percepção dos preços atuais

Sobre o 2º semestre de 2020, a FipeZap também analisou a percepção do consumidor sobre os preços das casas e apartamentos. Este é um aspecto, já que pode transformar a intenção de compra em desistência.

Cerca de 60% acredita que, em tempos de instabilidade econômica, o valor dos imóveis está “alto ou muito alto”, percentual menor em relação ao trimestre anterior (68%), mas que ainda pode ser preocupante.

No entanto, entrevistados que acreditam em preços “razoáveis” contabilizam 30% no último trimestre. Apenas 18% dos respondentes acreditam que o preço dos imóveis é “baixo ou muito baixo”.

Sobre a aquisição de imóveis para investimento

Posta a queda história da taxa básica de juros, talvez este seja um excelente momento para pensar sobre investimentos no mercado imobiliário. Vamos aos dados da pesquisa FipeZap sobre os objetivos após a aquisição:

Entre os 2.909 entrevistados, 42% daqueles que declararam ter comprado um imóvel recentemente investiriam no setor, seja para valorização e venda posterior ou para obtenção de renda passiva (obtenção de renda com aluguel).

Destes 42%, o segundo objetivo prevaleceu, ou seja, 68% dos entrevistados querem alugar o imóvel para obter renda passiva.

Sobre o preço médio de venda

Sempre uma preocupação entre novos investidores ou para quem deseja adquirir seu primeiro imóvel, o preço médio de venda é outro aspecto analisado pela FipeZap, com números referentes ao mês de agosto deste ano.

O valor médio do metro quadrado, calculado para imóveis residenciais, foi de R$7.355, entre as cidades monitoradas pelo Índice.

Das localizações que apresentaram os maiores preços de venda, destacam-se Rio de Janeiro (R$9.311/m²), São Paulo (R$9.210/m²) e Brasília (R$7.737/m²).

Já entre as capitais monitoradas pelo Índice FipeZap que apresentaram os menores valores médios por m², aparecem Campo Grande (R$4.281), Goiânia (R$4.342) e João Pessoa (R$4.358).

Em São Paulo, os bairros que apresentaram a maior faixa de preço foram Cidade Jardim, Vila Nova Conceição, Jardim Europa, Jardim Paulistano e Ibirapuera, situados nas Zonas Sul e Oeste do município.

Agora você já tem um panorama do cenário nacional em meio à pandemia e também compreende o que isso pode significar economicamente. Logo, se a sua intenção é investir no mercado imobiliário, é só começar!