Co-living: entenda mais sobre
Em um mercado onde os imóveis estão com preços cada vez mais elevados, o co-living tem sido uma excelente alternativa para jovens e pessoas que gostam do conceito de vida em comunidade, facilitando muito as opções de moradia.
Desde o início dos tempos, o homem vive de forma colaborativa, as tribos pré-históricas dividiam hermanamente os seus espaços e territórios, compartilhando as responsabilidades e as benesses de morar em um determinado local.
Embora o mundo tenha evoluído milhares de anos, este simples conceito perdura até hoje, onde se tornou o co-living.
Uma forma de conquistar independência sem se colocar em dívidas ou ter problemas maiores.
A vida urbana em sociedade iniciou a utilização de muros para separar as pessoas, criando conceitos mais isolacionistas e únicos.
Embora esse não seja um modelo em queda, muitas pessoas decidiram que merecem mais do que o oferecido no mercado, como instalação de internet e outros benefícios.
Em grande parte, o capital é um dos maiores motivos para essa mudança de paradigma.
As pessoas estão se perguntando o quão vantajoso é de fato arcar com todas as despesas de ter seu próprio local.
O valor de um aluguel segue em constante ascensão, enquanto as interações sociais ficam mais complicadas e difíceis. Muitas pessoas preferem optar por saídas diferentes e interessantes.
Por isso, é importante refletir se vale a pena para você bancar esse estilo de vida solitário ou se o ideal não é mudar para uma proposta mais atual e dinâmica, que permita que você tenha uma socialização maior e consiga até mesmo um imóvel de maior qualidade.
Isso porque ao optar pela ideia de imóvel compartilhado, você acaba juntando-se com outras pessoas cuja renda ajudará a manter todos os custos da casa em questão, e por isso vocês podem escolher um imóvel maior e melhor localizado para morar.
Esse tipo de relação é muito importante, principalmente, porque além dos benefícios financeiros, você também recebe uma boa troca de experiências.
Além de especialidades, aprendendo e ensinando seus companheiros de casa sobre o uso de uma bandeja para rack.
É quase como um retorno às origens, com as pessoas se ressocializando e voltando a viver em uma espécie de “bando”, um método muito mais interessante e moderno de conseguir uma boa moradia e de reduzir os custos.
Esse é um processo natural, e não é exatamente uma novidade. As repúblicas estudantis são um protótipo do que hoje chamamos de co-living.
Isso porque este novo método extrapola o jovem universitário, sendo levado para várias pessoas em diversas etapas da vida, aproveitando benefícios como a sonorização de ambiente.
O conceito base do co-living é auxiliar a vida das pessoas inseridas nele, principalmente ajudando a compreender como viver colaborativamente, diminuindo desperdícios e gastos e até mesmo ajudando o meio ambiente nas grandes cidades.
Isso porque muitas pessoas acabam superlotando os centros urbanos com apartamentos pequenos e solitários.
Quando você decide se juntar a outras pessoas em um aluguel, consegue diminuir o impacto dessa lotação e muitas vezes até reduzir os custos.
Os primeiros lugares a popularizarem o co-living recentemente foram a Europa, Estados Unidos e Canadá.
Entretanto, essa não é a primeira vez que as pessoas se juntam para dividir contas e viver melhor.
Ainda nos anos 70, diversas comunidades e espaços de moradia compartilhada funcionavam em locais pelo mundo.
Esse formato de moradia permitia que muitas pessoas conseguissem ter seu espaço sem precisar se preocupar com os altos custos desse modelo de estrutura, podendo aproveitar até mesmo conceitos como a automação residencial.
Como um co-living é na prática?
Apesar de parecer um ambiente de lazer e férias, o co-living possui uma série de regras que devem ser seguidas para que todos tenham uma qualidade melhor de vida durante seu período nesse formato de moradia.
Normalmente em um co-living cada morador tem seu próprio quarto, embora isso possa ser negociado no momento da contratação.
Entretanto, os outros cômodos da casa são todos compartilhados, e por isso, todos devem fazer sua parte.
Manter os ambientes comuns limpos e organizados é um processo fundamental, e todos têm ações e elementos que devem fazer para conseguir deixar a casa em ordem e o pendente de luz higienizado.
Evite também deixar objetos pessoais espalhados pela casa, uma vez que se trata de um ambiente em comum com outras pessoas.
Dessa maneira, você se mostra mais respeitoso e organizado com o ambiente e seus colegas que dividem o local.
Além disso, as contas muitas vezes são compartilhadas, então o conceito de economia colaborativa e criativa deve ser posto em prática.
Ações sustentáveis normalmente acabam ajudando todo o grupo, e por conta disso são muito bem-vindas.
Qualquer agrupamento de pessoas invariavelmente vai ter divergências de ideias, que podem escalar para uma discussão.
Por melhor que seja o clima em seu co-living, ninguém está imune a esse tipo de situação.
Por isso, é muito importante ter regras muito bem estabelecidas para evitar ao máximo qualquer tipo de conflito.
Uma vez que estes podem prejudicar muito a convivência e até mesmo afastar pessoas da ideia de co-living.
Embora cada local tenha sua própria junção de regras, alguns dos itens básicos pelos quais qualquer co-living deve passar são a sustentabilidade, a fim de reduzir custos e prejuízos para o local, que pode contar com um controle de acesso digital.
A integração, uma vez que os relacionamentos internos devem ser protegidos, também é um dos elementos mais importantes de um.
Uma pessoa que não se dá bem com suas colegas de quarto está fadada a ir embora.
Por fim, a colaboração é um dos elementos mais importantes de morar junto de outras pessoas.
É fundamental que todos trabalhem em conjunto em prol do bem maior, para que consigam aproveitar melhor todos os elementos e vantagens que o co-living oferece.
Mas, que vantagens são oferecidas pelo co-living?
O co-living apresenta uma série de benefícios para o morador.
Um dos principais, entretanto, é livrar a pessoa de aluguéis com preços elevados e longe de locais privilegiados, um impacto causado pelo excesso nos grandes centros urbanos.
Para entender melhor o quão benéfico é o co-living, existem alguns pontos que devem ser citados para um entendimento melhor sobre o assunto.
Mudanças práticas
Na maioria dos co-livings, o imóvel já é mobiliado e decorado.
Isso evita que você precise de mobiliário quando estiver se mudando, o que diminui os custos de mudança e a necessidade de contratar um carreto para levar suas coisas.
Até mesmo uma máquina de lavar louças industrial já pode estar inserida no pacote, facilitando ainda mais sua vida.
A maioria dos co-livings conta com facilidades como:
- Camas e armários;
- Televisores;
- Mobiliário comum (sofás, cadeiras, mesas);
- Eletrodomésticos.
Dessa forma, se você está começando agora e não tem nenhum destes itens, não há o que se preocupar.
A utilização destes itens, entretanto, é de responsabilidade de todos os moradores, e é preciso cautela para usar corretamente o espaço.
Preparação para o home office
Muitas pessoas hoje já estão se adequando ao formato de trabalho home office.
Normalmente, é preciso um espaço adequado para o trabalho, onde é possível ter paz e se focar na atividade que está sendo aplicada.
Os proprietários de imóveis de co-living compreendem esse tipo de ação, e por isso normalmente montam um cômodo específico com uma mesa grande para escritório.
Ali, você pode trabalhar com tranquilidade, enquanto mantém o convívio social com os outros moradores e não fica isolado por muito tempo, o que pode ser bastante benéfico para manter seu dia a dia em funcionamento perfeito.
Alguns co-livings funcionam também como co-workings, um modelo similar ao de moradia, mas específico para trabalho.
Nos primeiros andares você tem o ambiente profissional, e acima o de residência.
Nestes casos, você pode utilizar o espaço de coworking para fazer reuniões, trabalhar e fazer diversas outras atividades enquanto estiver em home-office.
Consumo de experiências
Uma das principais vantagens do co-living é a troca de experiências que você terá com os outros moradores.
É muito provável que eles tenham muito a ensinar e muito a aprender com você.
Esse tipo de ação é um dos pontos-chave para você conseguir explorar todo o seu potencial.
Por isso, não hesite em conhecer melhor e criar vínculos próximos com as pessoas que estão compartilhando o imóvel.
Considerações finais
O co-living é uma proposta de moradia que tem feito cada vez mais sentido nos tempos atuais.
Eliminar gastos desnecessários e melhorar o ambiente são conceitos que muitas pessoas estão adotando, sobretudo jovens.
Esse formato de residência também ajuda a lidar com o problema dos altos custos tanto de aluguel quanto de compra de imóveis, permitindo que as pessoas possam se estruturar melhor para fazer outras atividades.
Dessa forma, você acaba conquistando um espaço muito mais satisfatório para viver, em um bom lugar e com custo muito mais baixo, além de manter-se sociável.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.