Qual a importância dos Impermeabilizantes?
O momento da construção de um imóvel carrega consigo as expectativas de seus futuros proprietários, relacionadas a perspectivas de bem-estar. O uso de impermeabilizantes está entre as medidas de prevenção que asseguram tais perspectivas.
Adquirir um imóvel próprio é uma conquista cobiçada pela maior parte das pessoas, seja este imóvel a casa onde uma família possa se estabelecer ou um novo empreendimento que sai do papel. Construir ganha sinônimos ligados à prosperidade no imaginário geral.
O processo de construção de um imóvel envolve uma série de medidas preventivas que abrangem o funcionamento elétrico, hidráulico e de segurança.
Assim, figurando entre as principais preocupações as medidas de isolamento térmico, acústico e de patógenos como mofo.
Uma edificação está suscetível a ações do tempo que podem gerar infiltrações, infestações de fungos e oxidação dos metais e deterioração de substâncias presentes no concreto, portas, janelas e outros itens.
A impermeabilização de superfícies é a alternativa encontrada por profissionais para expandir o tempo de vida de muitos materiais usados na construção civil.
Sendo uma aplicação que consiste em envolver uma substância capaz de blindar a camada mais externa.
Prevenção, especialmente, usada contra infiltrações, contratar impermeabilizacao apresenta baixo custo de instalação e garantem uma economia futura de despesas corretivas conforme o imóvel estiver submetido à ação do tempo.
Entre as principais categorias de impermeabilizantes disponíveis no mercado, suas características essenciais podem ser segmentadas em dois tipos: impermeabilizantes rígidos e flexíveis.
As classes de impermeabilização
O processo de impermeabilizar uma superfície, isto é, torná-la intransponível para fluídos, microorganismos e substâncias corrosivas, compreende uma atividade que envolve aspectos químicos e físicos, que combinados corrigem necessidades específicas.
Os aspectos químicos de uma impermeabilização envolvem a adição de um componente que modifica o comportamento das moléculas de partículas que interagem entre si.
Assim, inviabilizando reações químicas que provocam o enfraquecimento do material trabalhado.
Um exemplo de reação química inibida ou desacelerada pela adição de impermeabilizantes é a oxidação do salitre em metais, em especial o ferro.
Por se tratar de um metal, elemento mais vulnerável à perda de carga atômica, o dano da reação é mais agressivo.
Característico de regiões litorâneas, onde a composição do ar é carregada por moléculas de sal provenientes do mar, o processo desgasta composições de fachadas, grades, fechaduras e até vigas estruturais e placa de gesso para forro envolvidos por concreto.
Longe das praias, a construção civil enfrenta outros problemas de ordem química causados por elementos ambientais.
As infiltrações são as degradações mais comuns aos edifícios que não foram submetidos ao tratamento de impermeabilizantes.
Infiltrações acontecem quando a água penetra e se acumula por meio dos poros das paredes de concreto ou bloco cerâmico.
A condição cria um ambiente favorável para a proliferação de fungos e bactérias que ao exercer sua atividade celular, liberam ativos que deformam e enfraquecem as paredes, alterando a estética e em casos mais graves, comprometendo a segurança da estrutura.
Portanto, a impermeabilização de paredes internas atua como uma barreira química que impede a formação destes fenômenos, conservando o estado original das peças.
Sua aplicação sobre as superfícies, no entanto, leva em consideração aspectos físicos como o estado sólido ou líquido do impermeabilizante, além de cálculos de peso adicional, resistência térmica e mecânica.
Por essa razão, os fabricantes distinguem os impermeabilizantes em classes como rígido e flexível, observando as especificações de cada um e a afinidade ao tipo de estrutura visada.
Impermeabilizantes rígidos
Os impermeabilizantes da categoria rígida se diferenciam por trabalhar de modo desvinculado à estrutura que será envolvida.
Sendo assim contra indicado para locais com altas variações de temperatura ou superfícies sujeitas a fissuras.
Os impermeabilizantes rígidos são compostos por aditivos químicos na forma de argamassas e resinas, materiais que apresentam pouca elasticidade.
Portanto, pouca tolerância ao processo de dilatação causado pela variação térmica.
As massas usadas para impermeabilização de piscina são um dos exemplos de impermeabilizantes rígidos, aplicadas na fase inicial da construção de tanques e piscinas enterradas, isoladas termicamente pelo solo em torno.
Entre os exemplos mais comuns de impermeabilizantes deste tipo são as argamassas poliméricas, resina epóxi e aditivos hidrófugos acrescidos em argamassas comuns.
Sua atuação se concentra no preenchimento de espaços e poros da superfície.
As argamassas impermeabilizantes em geral necessitam de uma barreira mecânica para protegê-las de desgaste, com exceção da resina, um método de impermeabilização química e física mais sofisticado e consequentemente, mais caro.
Portanto, os impermeabilizantes rígidos são usados, em sua maioria, na construção da camada abaixo do piso em superfícies enterradas ou localizadas no subsolo, incluindo galerias e impermeabilização caixa dágua embutida.
Sua vantagem sobre outros métodos se encontra em seu preço baixo e fácil aplicação, reduzindo o custo da construção de dispositivos subterrâneos.
Impermeabilizantes que são flexíveis
Enquanto os impermeabilizantes rígidos são encontrados em formas mais sólidas de resinas e massas, os impermeabilizantes flexíveis são muitas vezes comercializados na forma líquida, formando uma lâmina protetora com sua aplicação.
Por se tratar de um material mais tolerante à elasticidade, os impermeabilizantes flexíveis são ideais para áreas que enfrentam variações térmicas como lajes, varandas, piscinas suspensas e pisos em geral de áreas secas ou molhadas.
Por sua capacidade de resistir à contrações e dilatações, estas superfícies são referidas como mantas, exemplificado em anúncios de manta liquida impermeabilizante viapol e vedacit, um tipo de impermeabilizante flexível pré-fabricado.
Outros tipos de impermeabilizante flexível são as membranas, produtos moldados no local da aplicação.
O aspecto mais proeminente na diferenciação entre as duas modalidades é a dimensão das espessuras, especificadas pelo fabricante ou adaptadas ao projeto.
Estes impermeabilizantes exigem uma mão de obra qualificada para a aplicação, sendo importante uma consultoria com profissionais da construção civil a fim de escolher a técnica mais acertada de impermeabilização para cada projeto.
O fator impermeabilizante dessas substâncias são os polímeros e elastômeros, elementos comumente associados à impermeabilidade.
Entre os polímeros são conhecidos o couro, um polímero natural e os derivados de petróleo na produção de plásticos, panelas antiaderentes, colas e tintas impermeáveis, produtos fabricados por meio de polímeros artificiais.
Os elastômeros são mais popularmente representados pelo látex e seu derivado mais utilizado no cotidiano, a borracha.
O elemento está presente na impermeabilizacao de laje com manta asfaltica, modo mais comum de impermeabilização flexível.
Importância da impermeabilização em 4 critérios
A impermeabilização é imprescindível para que o proprietário assegure a manutenção das estruturas mais básicas e do aspecto estabelecido para o imóvel.
Portanto, a importância dos impermeabilizantes no processo de construção pode ser enumerada em:
- Previne o aparecimento de manchas e estufamentos;
- Auxilia no controle de doenças respiratórias;
- Reduz custos de manutenção;
- Protege os fundamentos da construção.
Tais critérios transformam a impermeabilização em uma etapa fundamental para a construção civil, sem a qual o acabamento é profundamente comprometido.
Prevenção de manchas e estufamentos
A impermeabilização de piso e Parede divisória é uma iniciativa acertada para evitar o aparecimento de manchas causadas pelo mofo e estufamentos provocados pela infiltração.
Tais problemas comprometem a pintura e exigem gastos adicionais de correção.
Problema comum nas estações mais frias, as manchas de mofo se alastram desde as camadas superiores da parede e do teto em grandes marcas causadas pela atuação dos fungos, denunciando a umidade do ambiente interno.
Controle de doenças respiratórias
Acentuado pela presença de fungos e ácaros que se instalam em ambientes úmidos e fechados, as doenças crônicas do trato respiratório como rinites, sinusites e asma figuram entre as mais incidentes na população.
Manifestando-se na infância sob os sintomas de espirros, dores de cabeça e acúmulo de fluídos nos pulmões, tais doenças podem ser prevenidas ou minimizadas com a convivência em locais arejados, com baixa umidade e presença de patógenos.
Redução de custos de manutenção
A aplicação correta de impermeabilizantes confere um tempo de vida útil maior aos materiais protegidos pela vedação, diminuindo o grau de deterioração dos elementos, cenário que poupa gastos com reparos futuros.
A adição de um processo de impermeabilização no projeto pode parecer inicialmente como um elemento que encarece a obra.
Entretanto, seus resultados duradouros representam uma economia maior com manutenção do que os gastos com a aquisição do produto.
Proteção dos fundamentos da construção
A impermeabilização de lajes e paredes previne a infiltração e o desgaste não apenas de elementos próprios da superfície como a composição mais profunda do imóvel, formada por vigas, correntes e outros elementos de metal.
Tais produtos agem como uma capa protetora que, junto ao concreto, envelopa o esqueleto da construção de modo a protegê-lo das variações do meio externo.
Conclusão
Os impermeabilizantes fazem parte de uma etapa essencial na construção civil: a proteção do imóvel contra os desafios do ambiente em que está inserido.
Etapa essencial por se tratar do objetivo primordial de um edifício, ou seja, proteger seus habitantes.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.